Outros nomes populares: Ingá-de-metro, ingá-cipó, ingá, ingá-doce, ingá-verdadeiro (Carvalho 2014).
Ordem: Fabales - em Cronquist (1981) é classificada em Rosales (Carvalho 2014).
Família: Fabaceae - em Cronquist (1981) é classificada em Leguminosae (Carvalho 2014).
Características principais: Espécie arbórea, de padrão foliar sempre verde. As maiores árvores dessa espécie pode atingir 28 metros de altura na idade adulta, mas geralmente chegam de 5 a 10 metros de altura. Sua distribuição no Brasil ocorre principalmente no Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Bahia, Ceará, entre outros. É muito conhecida devido ao sabor do revestimento arilo branco sobre a semente, quando maduros possuem sabor adocicado (Carvalho 2014).
Tronco: Apresenta tronco tortuoso, com fuste curto e esgalhado (Carvalho 2014).
Folha: São compostas, alternas e paripinadas (Carvalho 2014).
Flor: São flores hermafroditas, perfumadas, sésseis, com corola dourada-serícea (Carvalho 2014).
Sementes: São lisas e glabras, revestidas por arilo branco, macio e fibroso (Carvalho 2014).
Fruto: Possui formato comprido e às vezes reto, curvado ou torcido, variando de verde ao castanho quando maduro (Carvalho 2014).
O ingá-de-metro é uma espécie pioneira secundária inicial, sendo comum em vegetação secundária, e seu ciclo de vida é em torno de 20 anos. Ocorre naturalmente em solo brejoso, de lençol freático superficial. É uma espécie alternativa para plantios florestais mistos nos trópicos, crescendo bem em ambientes abertos (Carvalho 2014).
Dentre os produtos gerados a partir do ingá-de-metro, tem-se o aproveitamento alimentar, retirado de suas polpas que cobrem as sementes, e é muito consumida pelas pessoas, devido a sua maciez e doçura. Outra aplicação é na apicultura essa espécie possui grande potencial melífero, por apresentar produção de néctar e pólen. Sua madeira não é indicada para usos estruturais e comerciais, mas podem ser utilizadas em caixotaria e confecção de cangalhas. É uma espécie indicada para sombreamento, e principalmente em beiras de rios, lagos e represas, podendo ser utilizadas em arborização urbana de várias cidades brasileiras. (Carvalho 2014).
Carvalho, P. E. R. (2014). Ingá-Cipó Inga edulis p. 299.