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Outros nomes populares: Monguba, munguba, castanhola, cacau-selvagem, carolina, castanheiro-da-guiana, mamorana,castanheiro-do-maranhão, sapote-grande. (Lorenzi, 2002).
Ordem: Malvales (Ribeiro, 2010).
Família: Bombacaceae (Ribeiro, 2010).
Origem: América Central e Insular, América do Sul (Ribeiro, 2010).
Características principais: O cacau falso possui porte médio, podendo atingir de 6 a 14 metros de altura. Possui ocorrência natural desde a região Norte da América do Sul até a região Sul do México, e em toda região Amazônica até o Maranhão. Possui formato de copa arredondada, e produz uma quantidade numerosa de flores e frutos, possuindo bom desenvolvimento em solos úmidos (Lorenzi, 2002).
Tronco: Ereto, cilíndrico e retilíneo (Lorenzi, 2002).
Folha: Possui folhas compostas, com cinco folíolos (Lorenzi, 2002).
Flor: Possuem uma coloração creme/branco, com as pontas avermelhadas (Lorenzi, 2002).
Fruto: Os frutos são cápsulas lenhosas deiscentes, apresentando coloração amarronzada e uma superfície de aspecto aveludado (Lorenzi, 2002).
Sementes: Suas sementes são grandes de coloração amarela (Lorenzi, 2002).
O cacau-falso é uma espécie que permanece com suas folhas durante todo o ano, e exige de luz intensa para sobreviver. Planta que se desenvolve em solos úmidos como margens das lagoas e rios, o que justifica o nome “aquática” porém se desenvolve também em solos secos. Possui anualmente grande quantidade de frutos que são consumidos por várias espécies da fauna. Suas flores possuem um cheiro agradável o qual possibilita sua polinização por morcegos (Lorenzi, 2002).
A madeira pode ser utilizada apenas para usos internos, caixotaria e molduras. A casca é fibrosa e empregada na confecção de cordas. Suas sementes são comestíveis a qual é muito apreciada por populações das Guianas, cruas ou cozidas, torradas e moídas que substituem o café e o chocolate. Produz ótima sombra sendo muito empregada em arborização urbana, no entanto, deve-se tomar cuidado quanto a seus frutos, que são pesados e quando caem podem causar danos às calçadas (Lorenzi, 2002).
LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa, SP, Editora Plantarium, 1a edição, 1992.
RIBEIRO, G. D. Algumas espécies de plantas reunidas por famílias e suas propriedades. Embrapa Rondônia, Porto Velho - RO, 2010.