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Outros nomes populares: Caju, Acajaiba, caju-anão, cajueiro, acaju, acajuíba, caju manso, caju de casa.
Ordem: Sapindales.
Família: Anacardiaceae (Lamas 2010).
Origem: Segundo a literatura, não há registros exatos sobre a origem do cajueiro, ao qual o Brasil é o provável centro de origem do cajueiro e também o principal centro de diversidade da espécie (Lamas 2010).
Características principais: Seu porte pode atingir de 12 m a 14 m de altura e 5 m a 8 m de envergadura, podendo chegar até a 15 m de altura e 20 m de envergadura. Já o tipo anão-precoce a altura média fica entre 4 m e envergadura entre 6 m e 8 m. Seu sistema radicular é constituído por raiz pivotante bem desenvolvida e normalmente bifurcada, com raízes laterais que podem atingir até duas vezes a projeção da copa. (Araujo 2015; Lamas 2010). Há uma grande variabilidade de espécies na região amazônica, com centro secundário de diversidade nos cerrados, podendo ser encontrados também em diversos ecossistemas do Norte e Nordeste do Brasil.
Tronco: Tortuoso, grosso, ramificado e logo a partir do nível do terreno. Havendo também ramos tortuosos, compridos, e muito ramificado (Barros 2021).
Casca: A casca é áspera.
Folha: As folhas são persistentes, simples, inteiras, alternas de aspecto subcoriácea, glabas e curto-pecioladas, peninérveas com nervuras secundárias salientes na parte inferior. (Barros 2021).
Flor: É uma planta andromonoica, constituída por flores masculinas e flores hermafroditas. Sua inflorescência é uma panícula. A flor é constituída de cinco sépalas, cinco pétalas, um ovário simples, que é rudimentar nas flores estaminadas e sete a quinze estames, sendo um grande e seis a quatorze pequenos (Barros 2021).
Semente: É um fruto aquênio que é conhecido popularmente como a castanha. De início possui coloração esverdeada, tornando-se avermelhado posteriormente ficando acinzentado, com superfície cerosa, brilhante e resistente, ornamentada (Barros 2021).
Fruto: É um pseudofruto que apresenta uma epiderme muito fina e brilhante, podendo haver coloração variável do amarelo ao vermelho, podendo ter pontuações (LAMAS 2010).
O cajueiro é uma espécie pioneira (Alexandre, Motta, 2013). Apresenta uma boa resistência (tolerância) a seca, cultivado em solos profundos e com boa retenção de umidade. Já o cultivo em solos arenosos, com precipitação inferior a 800 mm anuais, provoca perdas de plantas no ano de plantio causando reflexos negativos até a fase produtiva, com complicações no florescimento e frutificação (Araujo, 2015).
A árvore do cajueiro ocupa lugar de destaque entre as plantas frutíferas tropicais em decorrência da comercialização de seus produtos. Sendo aproveitado a amêndoa e o líquido contido no mesocarpo da castanha pode se ter um grande aproveitamento econômico. A casca e as folhas são usadas para fins medicinais, a castanha tem grande valor de mercado como alimento, e sua casca tem valor na medicina e tem aplicação nas indústrias de plásticos e resinas, por conter compostos fenólicos. O pseudofruto tem sua polpa aproveitada para preparo de sucos, doces entre outros (Sarubbo, et al 2007).
Alexandre, F. (2013). O cajueiro (Anacardium occidentale L.): de simbolo da cultura nordestina a arvore testemunha da mundalização da economia e dos modos de vida. Revista do Instituto Arqueológico, Historico e Geográfico Pernambucano, (66), 13-42.
Barros, L. M. Caju. (2021). Embrapa
de Araujo, J. P. P., & DE Araujo, J. P. P. (2015). Caju: o produtor pergunta, a Embrapa responde
Lopes, F. A. M. H. (2020). Estudos das características físicas e químicas das folhas do cajueiro (Anacardium occidentale) e suas aplicações tecnológicas.