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Outros nomes populares: Ipê, ipê-amarelo (Carvalho 2003).
Ordem: Scrophulariales (Carvalho 2003).
Família: Bignoniaceae (Carvalho 2003).
Origem: Brasil e é Comum da região amazônica e nordeste até o sudeste, frequente no cerrado, caatinga e no pantanal mato-grossense (IBF 2020).
Características principais: O ipê-amarelo possui várias classificações na literatura, com altura variável de 3 a 30 metros de altura. De forma geral apresenta crescimento lento, tolerante a baixas temperaturas. Pode ocorrer em vários ambientes, principalmente em solos úmidos e profundos, com drenagem boa e regular. Alguns de seus principais atrativos são suas flores, que quando abertas encantam a beleza dos ambientes, sendo assim, muito utilizada em arborização e paisagismos urbanos (Carvalho 2003).
Tronco: Em sua maioria apresenta tronco reto e levemente tortuoso e cilíndrico (Carvalho 2003).
Folha: Apresenta borda das folhas lisa e alguns serrilhada, composta por 5 folíolos (Carvalho 2003)
Flor: Possuem coloração amarela, o que facilita sua identificação à distância (Carvalho 2003).
Sementes: São envolvidas por asas que facilitam sua dispersão pelo vento, com formato achatado (Carvalho 2003).
Fruto: Vagem cilíndrica com coloração amarelo-castanho (Carvalho 2003).
Espécie secundária inicial, caducifólia, (Lorenzi 2014) encontrada principalmente nos sub-bosques, onde encontra regeneração natural, principalmente em florestas que não são densas. Para esta espécie recomenda-se plantios mistos, associado com espécies pioneiras ou em vegetação arbórea. Geralmente floresce durante os meses de julho-setembro, com sua copa quase que totalmente sem folhas e a maturação de seus frutos inicia geralmente no mês de outubro a dezembro, variando conforme o ambiente em que está inserida (Carvalho 2003).
Em alguns casos pode ser utilizada em construções civis, principalmente na forma de tacos para assoalho, dormentes, mourões, vigas e além de fornecer matéria prima para marcenaria e carpintaria (Lorenzi 2002). Por se adaptar bem a locais urbanos, em inúmeras cidades brasileiras, é muito utilizado em praças, na arborização de estradas e de fazendas, podendo ser recomendado para reflorestamento em áreas de recuperação ambiental, com reposição de mata ciliar em locais não sujeitos a inundação (Carvalho 2003).
Lorenzi H (2014). Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas no Brasil. 4. ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa, 57pp.
Lorenzi H (2002). Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas no Brasil. 4. ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa, 60 pp.
IBF- Instituto brasileiro de florestas (2020). Disponível em: https:https://www.ibflorestas.org.br/conteudo/especies-de-ipe-conheca-todos-os-tipos-e-cores#:~:text=Comum%20da%20regi%C3%A3o%20amaz%C3%B4nica%20e,e%20no%20pantanal%20mato%2Dgrossense