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Outros nomes populares: Jabuticaba paulista, jabuticaba ponhema ou assu (Marquetti 2014).
Ordem: Myrtales (Marquetti 2014).
Família: Myrtaceae (Marquetti 2014).
Origem: Brasil (Marquetti 2014).
Características principais: A jabuticabeira possui maior predominância na região Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a qual ocorre predominantemente no bioma Mata Atlântica. Apresenta grande potencial de comercialização, por ser apreciada tanto para consumo in natura como para fabricação de geleia, bebidas fermentadas, vinagre e licores, tento aproveitamento também de seus frutos pela indústria farmacêutica e alimentícia, devido a seu alto teor de substâncias antioxidantes (Citadin, et al., 2010).
Tronco: Com formato liso e ramificado desde a base (Marquetti 2014).
Folha: São folhas simples com textura brilhante (Marquetti 2014).
Flor: Possuem tamanhos pequenos, de coloração branca, que contornam o tronco da jabuticabeira (Marquetti 2014).
Sementes: Possui de 1 a 4 sementes por fruto, envolvidas por polpa branca, suculenta, doce e ligeiramente ácida (Marquetti 2014).
Fruto: Possui forma de bagas sub-globulares, com casca fina, lisa e frágil de coloração escura quando madura (Marquetti 2014).
A jabuticabeira é uma planta de origem subtropical, mas se adapta muito bem ao clima tropical, se desenvolvendo bem em temperaturas médias anuais de 20°C a 30°C, com solos profundos, permeáveis e ricos em matéria orgânica, com possível tolerância ao sombreamento. Sua floração está relacionada com tipo de manejo empregado, no entanto, esta espécie de jabuticabeira possui floração mais precoce comparada às demais, podendo se propagar por meio de semntes, que segundo estudos possuem crescimento mais lentos, mas há uma maior taxa de tempo de sobrevivência, e por meio de propagação vegetativa que produzem frutos mais rápido, porém o período de sobrevivência e mais curto (Olivera 2018).
Devido a seus frutos possuírem altos teores de substâncias medicinais, a jabuticabeira é amplamente utilizada e comercializada desde setores farmacêuticos e alimentícios. Sua espécie também pode ser utilizada como planta ornamental pela exuberância de sua arquitetura e beleza da florada e frutificação. Apesar de todo conhecimento desse potencial, a literatura é bastante limitada em referência desta frutífera, e sua produção comercial é pequena e limitada em determinadas regiões, a qual é considerada uma frutífera de pomares caseiros (Citadin, et al., 2010).
Citadin, I., Danner, M. A., & Sasso, S. A. Z. (2010). Jabuticabeiras. Revista Brasileira de Fruticultura, 32.
Marquetti, C. (2014). Obtenção e caracterização de farinha de casca de jabuticaba (Plinia cauliflora) para adição em biscoito tipo cookie (Master's thesis, Universidade Tecnológica Federal do Paraná).
Oliveira, G. P. (2018). Florescimento e frutificação da jabuticabeira\'Sabará\' (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo).