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Outros nomes populares: Ipê, Ipê-roxo (Carvalho 2003).
Ordem: Scrophulariales (Carvalho 2003).
Família: Bignoniaceae (Carvalho 2003).
Origem: América do Sul (IBF 2020).
Características principais: O ipê-roxo possui porte médio , podendo chegar de 8 a 20 metros de altura. Podendo ocorrer sua distribuição na Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, entre outros. Há uma grande variedade desta espécie, mas em sua maioria apresenta naturalmente ocorrência em relevos planos pouco ondulados e crescimento lento. Como todas as espécies de ipê, o ipê-roxo possui grande atrativo de suas flores, que encantam as paisagens (Carvalho 2003).
Tronco: Possui tronco cilíndrico, reto e levemente tortuoso (Carvalho 2003).
Folha: Podendo apresentar folhas de cinco a sete folíolos, com borda lisa ou serrilhada (Carvalho 2003).
Flor: Variando de roxo a rosa, que atraem grandes quantidades de polinizadores (Carvalho 2003).
Sementes: São aladas, formatos achatados com asas que facilitam sua dispersão pelo vento (Carvalho 2003).
Fruto: É uma cápsula cilíndrica, que poderá conter até 192 sementes (Carvalho 2003).
Espécie secundária tardia, comum em vegetação secundária como capoeiras e capoeirões, podendo chegar até 800 anos de idade, o que caracteriza uma espécie longeva. O ipê-roxo tolera sombreamento de média intensidade na estagio jovem, podendo ser plantado a pleno sol, em plantios puro com solos férteis, e é uma espécie que apresenta desrama natural. De forma geral o florescimento ocorre de julho a agosto e seus frutos amadurecem de outubro a novembro (Carvalho 2003).
Sua madeira pode ser utilizada em construções civis e naval, carpintaria, marcenaria, e na confecção de assoalhos, pontes, vigas, postes entre outros, podendo também ser utilizada para produção de energia. Diferentes dos demais ipês, o ipê-roxo pode ser extraído corantes de sua casca que é usado para tingir algodão e seda. Em projetos paisagísticos é muito usada em praças, jardins públicos e na arborização de ruas, avenidas e estradas que se enfeita quando há sua floração e por apresentar boa adaptação a solos não muito férteis, o ipê-roxo é ótimo para recomposição de áreas degradadas (Lorenzi 2002).
Carvalho, P. E. R. (2003). Espécies arbóreas nativas: silvicultura e usos. 357 pp
Lorenzi H (2002). Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas no Brasil. 4. ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa, 65 pp.
IBF- Instituto brasileiro de florestas (2020). Disponível em: https:https://www.ibflorestas.org.br/conteudo/especies-de-ipe-conheca-todos-os-tipos-e-cores#:~:text=Comum%20da%20regi%C3%A3o%20amaz%C3%B4nica%20e,e%20no%20pantanal%20mato%2Dgrossense