Concheça mais sobre o projeto.
Outros nomes populares: Ipê-branco, pau-d’ arco, ipê-do-cerrado (Lorenzi 2002).
Ordem: Lamiales (Lorenzi 2002).
Família: Bignoniaceae (Lorenzi 2002).
Origem: América do sul (REFLORA 2020).
Características principais: Possui porte de médio de 7 a 16 metros de altura, que possui ocorrência na Bolívia e Brasil (Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Fernando de Noronha, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso), encontrado também na caatinga do nordeste brasileiro. Possui frequência em solos cascalhentos. Um de seus atrativos são as belezas de suas flores, que encantam a paisagem e atraem grandes polinizadores (Lorenzi 2002).
Tronco: Cilíndrico e geralmente levemente tortuoso (Lorenzi 2002).
Folha: Composta com três folíolos (Lorenzi 2002)
Flor: Brancas e rosadas (Lorenzi 2002).
Sementes: Possuem asas que facilitam na dispersão pelo vento, achatada com formato arredondada (Lorenzi 2002).
Fruto: São cápsulas cilíndricas de coloração verde e ficam marrons quando maduras (Lorenzi 2002) .
Espécie secundária tardia, ocorre tanto no interior da mata primária como nas formações secundárias e produz anualmente muita semente. Seu florescimento geralmente ocorre durante os meses de agosto-outubro com a planta totalmente sem folhas, e seus frutos amadurecem a partir de outubro (Lorenzi 2002). Possui boa adaptação em terrenos secos e pedregosos, não se adaptando muito bem em locais muito úmidos (Matos 2020).
Em alguns casos pode ser utilizada em construções civis, principalmente para acabamentos internos. É uma árvore extremamente ornamental devido ao florescimento que pode ocorrer mais de uma vez por ano, e possuir folhagem densa. Muito recomendada e utilizada em projetos paisagísticos, útil para arborização de ruas e avenidas por apresentar porte não muito grande. O ipê-branco possui boa adaptação a terrenos secos e rochosos, é útil para reflorestamento nesses tipos de ambientes, com destinação a recomposição da vegetação arbórea (Lorenzi 2002).
Lohmann, L.G. Tabebuia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB114338>. Acesso em: 27 out. 2023
Lorenzi H (2002). Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas no Brasil. 4. ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa, 60 pp.
MATOS. P. S. (2020) Morfofisiologia de plantas de Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Submetidas a diferentes regimes de luz, compactação de solo e restrição de giberelina