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Outros nomes populares: Pitangueira, pitanga, pitanga-vermelha (Bezerra , et al. 2018).
Ordem: Myrtales (Carvalho 2006)
Família: Myrtaceae (Carvalho 2006)
Origem: Brasil (Bezerra , et al. 2018)
Características principais: Seu porte é considerado de médio, podendo chegar de 6 a 9 metros de altura, possuindo ocorrência em várias partes do Brasil como, Mato Grosso, Pernambuco, Ceará, entre outras. Um dos grandes atrativos desta espécie são seus frutos, sendo carnosos e com cores exuberantes (Bezerra , et al. 2018) (Carvalho 2006).
Tronco: Podendo ser reto ou pouco tortuoso e irregular (Carvalho 2006)
Folha: São simples, opostas-cruzadas com formato ovalado e margem lisa, com ambas as faces em tonalidade verde (Carvalho 2006).
Flor: São brancas e muito vistosas, as quais saem nas extremidades dos ramos (Carvalho 2006).
Sementes: Cada fruto possui de 1 a 2 sementes, que possuem formato globoso e achatadas, com tegumento de coloração verde clara (Carvalho 2006).
Fruto: Possui polpa carnosa e agridoce, formato arredondado com pólos achatados, adquire coloração vermelha quando madura (Carvalho 2006).
A pitangueira possui estágio sucessional como secundária inicial, secundária tardia ou clímax exigente de luz (Carvalho 2006). Sua ocorrência natural pode ser em solos úmidos e solos aluviais. Em seu tronco apresenta bastante ramificações, e possui desrama natural sendo dificilmente necessário podas periódicas. Devido a sua exigência por luz, a pitangueira deve ser plantada a pleno sol, em plantios puros e mistos, e suas raízes têm propriedades de rebrotar sob a árvore, produzindo verdadeiras touceiras (Carvalho 2006).
Da pitangueira podem ser aproveitados os frutos como alimento, folhas para extração de óleo essencial e na medicina tradicional e a planta inteira como uso ornamental. Seu fruto possui valor exótico, é rico em vitaminas, além de ser utilizado como componente em misturas de sucos de frutas de espécies diferentes (Bezerra , et al. 2018). Sua madeira é recomendada para uso em cabos de ferramentas e outros instrumentos agrícolas. Frequentemente é utilizada como planta ornamental em praças, jardins e residências, para atrair pássaros através de seus frutos. Em plantios de recuperação e restauração ambiental, a pitangueira é recomendada para arborização de represas com piscicultura (Carvalho 2006).
BEZERRA, J., de LIRA JUNIOR, J. S., & da SILVA JUNIOR, J. F. (2018). Eugenia uniflora: pitanga.
Carvalho, P. E. R. (2006). Espécies arbóreas brasileiras.