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Outros nomes populares: Figueira, figueira-do-brejo, mata-pau (Lorenzi 2002).
Ordem: Rosales (REFLORA 2020).
Família: Moraceae (REFLORA 2020).
Características principais: Árvore que possui porte de 10 a 20 metros de altura. Possui ocorrência natural em Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro até Santa Catarina, principalmente na floresta pluvial atlântica. Ocorre também em encostas úmidas, porém preferencialmente em várzeas muito úmidas e alagadiças. Produz uma quantidade significativa de sementes que são dispersas por pássaros (Lorenzi 2002).
Tronco: Formato cilíndrico, com a base mais grossa e com coloração acinzentada (Lorenzi 2002).
Folha: Espessas, simples e alternas com coloração verde escuro (REFLORA 2020).
Flor: Possui inflorescência solitária em que suas flores possuem coloração bege/rósea (REFLORA 2020).
Sementes: São pequenas e ovaladas, com coloração branca/bege (REFLORA 2020).
Fruto: Possui formato arredondado, leitoso e com coloração verde (REFLORA 2020).
A figueira é uma essência de crescimento rápido e está presente nos primeiros estágios de sucessão nas florestas inundáveis (Schöngart et al., 2007). É uma elemento-chave em muitas florestas tropicais, por atrair uma grande variedade de animais, incluindo mamíferos, aves e peixes, que se alimentam de seus frutos e fazem a dispersão das sementes, que auxilia no equilíbrio biológico da floresta. (Pelissari, Neto 2013) Se adequa muito bem em encostas úmidas, porém possui preferência em varizes muito úmidas e alagadiças. Sua floração ocorre em diferentes épocas do ano, porém principalmente em julho-setembro, e a maturação dos frutos em janeira-fevereiro (Lorenzi 2002)
A figueira pode ser aproveitada para confecção de miolo de portas e painéis, para caixotaria leve e para confecção de chapas de partículas. Seus frutos possuem grande aproveitamento pela fauna. As árvores podem ser utilizadas para arborização rural e paisagismo de praças e grandes jardins. Indicada para composição de reflorestamentos heterogêneos destinados à recomposição de áreas ciliares degradadas (Lorenzi 2002).
Lorenzi H (2002). Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas no Brasil. 4. ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa, 263 pp.
Schöngart, J., Wittmann, F., Worbes, M., Piedade, M. T. F., Krambeck, H. J., & Junk, W. J. (2007). Management criteria for Ficus insipida Willd.(Moraceae) in Amazonian white-water floodplain forests defined by tree-ring analysis. Annals of Forest Science, 64(6), 657-664.
Pelissari, G., & Romaniuc Neto, S. (2013). Ficus (Moraceae) da Serra da Mantiqueira, Brasil. Rodriguésia, 64, 91-111.
Pederneiras, L.C.; Machado, A.F.P.; Santos, O.D.A. Ficus in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB138250>.